Uma das coisas que mais gosto de Mar del Plata é seu caráter mais democrático para quem quer se divertir, ter um pouco de lazer com a família ou simplesmente caminhar. Se quero ir à praia, não são mais de 20 quadras ou 30 minutos de caminhada lenta, 15 minutos em bicicleta. Claro, também posso querer variar um pouco e ir à alguma praia do centro, como a praia Grande ou a Bristol, perdendo uns 30 minutos de ônibus ou até mesmo 1 hora de caminhada. Como podem notar, as distâncias por aqui, em geral, são curtas; vantagem de uma cidade pequena, quase chegando à média.
Diferentemente do Rio, onde as belezas naturais da cidade pertencem à Zona Sul e os bares e lugares mais copados (da moda e divertidos) também, longe da grande massa suburbana, o filé mignon marplatense se encontra no centro, facilitando o acesso de todos, sejam eles turistas ou moradores de bairros um pouco mais distantes que o meu, ou seja, há menos exclusão. Se tenho ganas de ir a uma danceteria posso escolher entre ir a Guemes (pertinho) ou Constitución (beem longe) e observem que não moro em nenhum bairro chique. O Puerto, como chamamos comumente à toda a região cerca do porto da cidade, é considerado de nível médio pra baixo (de fato, quando digo onde moro, tem gente que torce o nariz, como se eu estivesse dizendo: moro com os orcos, posso comer você?). No entanto, há praças por todo lado, muitas casas de festas, no próprio porto há opções bem interessantes de gastronomia e passeios de lanchas, sem falar na já mencionada praia.
Já no Centro, onde além de escritórios e comércio, mora bastante gente (praticamente o único lugar de Mardel que tem edifícios altos), tem o cassino, todos os teatros, cinemas e um ou dois shoppings (bah, nisso MDQ perde feio pro Rio, mas lembro que Santos também era assim, coisa de cidade pequena, fazer o que?). Todos os eventos importantes da cidade praticamente se resumem ao verão, afinal de contas, com o frio que faz depois de março, não dá muita vontade de sair da cama à noite. Mesmo assim, os turistas - portenhos em sua grande maioria - sempre que têm oportunidade, voltam à cidade; muitos têm casas lindas perto de onde moro só pra passar alguns dias por ano! Apesar do frio rigoroso já em julho, a cidade volta a parecer muito maior do que é realmente. O irônico é que a esmagadora maioria detesta isso, porque transforma completamente a vida pacata a que estamos acostumados: há gente muito mais louca no trânsito, parte da polícia de Buenos Aires com suas manias de cidade grande tem que vir, os supermercados se tornam insuportáveis... Dessa gente toda, vários planejam passar a velhice aqui, por isso há tantos viejitos e existe toda uma infraestrutura importante para eles (coisas que no Rio, por exemplo, jamais notei). Não é sem razão que carinhosamente Mar del Plata é conhecida em todo o país como... La Feliz.
Diferentemente do Rio, onde as belezas naturais da cidade pertencem à Zona Sul e os bares e lugares mais copados (da moda e divertidos) também, longe da grande massa suburbana, o filé mignon marplatense se encontra no centro, facilitando o acesso de todos, sejam eles turistas ou moradores de bairros um pouco mais distantes que o meu, ou seja, há menos exclusão. Se tenho ganas de ir a uma danceteria posso escolher entre ir a Guemes (pertinho) ou Constitución (beem longe) e observem que não moro em nenhum bairro chique. O Puerto, como chamamos comumente à toda a região cerca do porto da cidade, é considerado de nível médio pra baixo (de fato, quando digo onde moro, tem gente que torce o nariz, como se eu estivesse dizendo: moro com os orcos, posso comer você?). No entanto, há praças por todo lado, muitas casas de festas, no próprio porto há opções bem interessantes de gastronomia e passeios de lanchas, sem falar na já mencionada praia.
Já no Centro, onde além de escritórios e comércio, mora bastante gente (praticamente o único lugar de Mardel que tem edifícios altos), tem o cassino, todos os teatros, cinemas e um ou dois shoppings (bah, nisso MDQ perde feio pro Rio, mas lembro que Santos também era assim, coisa de cidade pequena, fazer o que?). Todos os eventos importantes da cidade praticamente se resumem ao verão, afinal de contas, com o frio que faz depois de março, não dá muita vontade de sair da cama à noite. Mesmo assim, os turistas - portenhos em sua grande maioria - sempre que têm oportunidade, voltam à cidade; muitos têm casas lindas perto de onde moro só pra passar alguns dias por ano! Apesar do frio rigoroso já em julho, a cidade volta a parecer muito maior do que é realmente. O irônico é que a esmagadora maioria detesta isso, porque transforma completamente a vida pacata a que estamos acostumados: há gente muito mais louca no trânsito, parte da polícia de Buenos Aires com suas manias de cidade grande tem que vir, os supermercados se tornam insuportáveis... Dessa gente toda, vários planejam passar a velhice aqui, por isso há tantos viejitos e existe toda uma infraestrutura importante para eles (coisas que no Rio, por exemplo, jamais notei). Não é sem razão que carinhosamente Mar del Plata é conhecida em todo o país como... La Feliz.
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